PÁSCOA! Cristo Vive!
“Cristo ressuscitou, como disse” Aleluia!
Depois do tempo Santo da Quaresma e das celebrações que fomos tendo aqui na nossa Capela ao longo deste tempo, chegou o dia, sim “o primeiro dia da semana”, assim o referem os textos sagrados, para dizer Domingo de Páscoa da Ressurreição do Senhor.
A par, ou unindo-se à Vigília Pascal, as celebrações da Solenidade da Páscoa da Ressurreição são a Celebração Mãe de todas as celebrações. É aqui que se acende e benze o Círio Pascal que durante as sete semanas do chamado Tempo fica aceso durante as celebrações Eucarísticas, e outras, junto ao Ambão – estante onde se proclama a Palavra de Deus – para no recordar a presença de Cristo Vivo e Ressuscitado. A simbologia do alfa e do ómega, da Cruz vermelha e do ano em que se celebra a Páscoa, sinais inscritos no Círio, recordam que Jesus é o princípio e o fim da história, o primeiro e o último, o senhor do tempo presente e da eternidade.
Na nossa Fraternidade, apesar de não poderem ter estado muitos Irmãos, no Domingo de Páscoa, e com a Capela brilhantemente decorada pelo nosso Irmão Darlindo e com a ajuda do Frei, com as utentes da Casa de S. Francisco e um grande número de familiares e amigos, celebrámos solenemente a Páscoa.
Os altares com flores brancas e velas acesas, o Círio, as vestes brancas, o pano branco pendendo da Cruz do “Senhor Jesus de Portugal” lembravam ao nosso olhar e ao nosso sentir que já não era tempo de penitência porque o Túmulo de Cristo está vazio. Já não é hora de carregar a Cruz mas de nos confiarmos Àquele que por nós deu a Sua Vida naquela Cruz.
Celebrar a ressurreição de Cristo, na nossa Capela teve, mais este ano, a belíssima alegria de ouvir cantar e tocar três dos netos da Senhora D. Fernandinha: a Maria, a Carminho, o Luís a Gracinha a quem, desde já dizemos o nosso muito obrigado por terem aceitado o convite do Frei para animarem a Liturgia da Eucaristia Pascal, e o fizeram, senão melhor que os Anjos, pelo menos a todos nos conseguiram elevar aos Anjos, o mesmo é dizer elevar o nosso coração para a alegria da manhã da Ressurreição.
Salientar, e pena que haja Irmãos que ainda não tenham feito esta experiência, a alegria das nossas utentes e familiares ao entrarem na Capela e exclamarem “está tão bonita, está tudo tão lindo”.
No final da Eucaristia via-se a alegria imensa no rosto de todos porque afinal, Páscoa é sempre Páscoa e celebrá-la neste contexto tão íntimo e tão solene faz desejar abraçar a todos num hino de alegria e aleluias.
Boas Festas para todos.
Cristo está vivo em cada um de nós!
ALELUIA!
Fr. Albertino S. Rodrigues OFM
(Assistente Religioso)